DÓLAR ABRE A R$ 5.1882. Hoje o governo envia ao Congresso do Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) de 2022, os R$ 90 bilhões em precatórios a serem pagos no próximo ano ainda está sem solução. Às 15h Bruno Funchal, secretário especial do Tesouro, coordenará a coletiva sobre o projeto. O resultado do setor público consolidado e a taxa de desemprego da Pnad Contínua também ficam no radar, no exterior o destaque vai para o índice de confiança do consumidor dos Estados Unidos.

Bolsas no exterior estão positivas, menos Londres que tem leve queda. Depois da divulgação dos dados da taxa anual de inflação ao consumidor (CPI) da zona do euro saltar para 3% em agosto, superando as expectativas, o euro se fortaleceu diante do dólar. E na Ásia também teve ganhos após o S&P 500 e o Nasdaq atingirem máximas históricas ontem, influenciados pelo discurso do Jerome Powell, presidente do FED, de que o aumento dos juros pode estar longe. O petróleo tem queda após aumento de 10% na semana passada.

O cenário externo otimista deve influenciar os ativos locais. Os novos desdobramentos da crise institucional tiveram pouco reflexo sobre o dólar e a curva do DI. No caso do câmbio, a antecipação de rolagens na véspera da briga da ptax teve a sua influência. A disputa técnica ajudou a tirar a moeda americana da máxima de R$ 5,2266, para fechar abaixo de R$ 5,19, em leve queda de 0,12%, a R$ 5,1893. No mercado futuro, o contrato para setembro caiu 0,34%, a R$ 5,1855. O leilão de NTN-B fica no radar, após o Tesouro ter voltado a antecipar na semana passada a divulgação da oferta, com lote baixo. Há possibilidade de prorrogação do auxílio-emergencial.

Manifesto divulgado ontem pelas entidades do agronegócio brasileiro defende o Estado Democrático de Direito, e Marcello Brito, presidente da Associação Brasileira do Agronegócio (Abag), disse que o propósito é de ampliar a discussão sobre a crise política instalada.