DÓLAR ABRE A R$ 5.6150. Os mercados locais repercutem o novo adiamento da votação da PEC dos Precatórios na Câmara e o Copom, além de balanços representativos, com destaque para Vale, Petrobras, Amazon e Apple. Na pauta ainda tem IGP-M, resultado primário, decisão de política monetária do Banco Central Europeu (BCE) e no Produto Interno Bruto (PIB) dos EUA.

Respondendo a balanços de grandes empresas da região, como AB InBev, Airbus, Volks e Shell, as bolsas europeias estão mistas nesta manhã, enquanto os futuros de Nova York estão em alta na espera dos resultados corporativos. As bolsas asiáticas fecharam em queda, levando em consideração o desempenho de Wall Street de ontem e após o Banco do Japão manter sua política monetária e cortar previsão de crescimento para este ano. A China, sofreu mais perdas do que em outras partes da Ásia, pressionadas pela queda das ações de produtoras de carvão devido estudos do governo chinês para estabilizar os preços da commodity.

O tom mais hawkish do Copom, após elevar a Selic de 6,25% para 7,75%, já deu indícios de um novo aumento na mesma amplitude em dezembro e deve pressionar, principalmente os juros e o dólar. Outro ponto de atenção é o adiamento da votação da PEC dos Precatórios para a próxima quarta-feira por falta de quórum seguro na Câmara. Ontem, a moeda americana esperou pelo Copom na faixa de R$ 5,55 e caiu 0,33%, cotada a R$ 5,5551. A queda ganhou alguma força após o BC divulgar os dados de fluxo cambial, com entrada de US$ 1,573 bilhão semana passada. Na Bolsa, os balanços positivos estão dando fôlego aos negócios.

Jair Bolsonaro, em evento, defendeu mais uma vez André Mendonça, seu indicado ao Supremo Tribunal Federal (STF). Para impedir a corte de abrir inquéritos sem que haja consulta e aprovação do Ministério Público (MP), o ministro Kassio Nunes Marques, do STF,  suspendeu o julgamento de uma ação de Bolsonaro.