DÓLAR ABRE A R$ 5.4348. O destaque desta sexta-feira vai para a divulgação da inflação ao consumidor dos Estados Unidos medida pelo índice PCE, principalmente depois do Federal Reserve ter anunciado seu primeiro aumento de juros em março, após de três anos de estabilidade. Por aqui, o resultado primário do Governo Central e o IGP-M de janeiro também estão na agenda do dia.

Dados econômicos na Europa refletem a baixa nas bolsas da região. O índice de sentimento econômico caiu a 112,7 em janeiro, a maior queda em 9 meses. Na Alemanha, o Produto Interno Bruto (PIB) caiu 0,7% no quarto trimestre ante o terceiro trimestre de 2021. Apple divulgou lucro do primeiro trimestre de 2022 acima do esperado e os papeis já refletem a boa notícia, subindo cerca de 4%. No câmbio, o dólar à vista fechou em baixa de 0,32%, a R$ 5,4238, longe da mínima de R$ 5,3541 (-1,60%), mas resistindo ao salto da moeda em escala global. Na máxima, atingiu R$ 5,4354. O dólar futuro para fevereiro caiu 0,52%, a R$ 5,4105.

Mercado deve ver com bons olhos a notícia do veto da PEC dos Combustíveis, pelo presidente Jair Bolsonaro. Se o IGP-M confirmar a aceleração para 2,00% em janeiro, conforme previsão de analistas, os juros poderão sofrer pressão, mas a estimativa de aumento da Selic de 150 pontos-base no Copom da semana que vem continua mantida. Uma boa notícia, caso se confirme, é o resultado do Governo Central de superávit de R$ 9,0 bilhões na comparação mensal, de R$ 3,872 bilhões em novembro.

O presidente Jair Bolsonaro (PL) é investigado sobre um suposto vazamento de inquérito sigiloso da PF durante uma live nas redes sociais no ano passado e prestará depoimento presencial nesta sexta-feira, às 14 horas, na Polícia Federal.