Minuto Mercado

MERCADOS ABREM COM ÂNIMO NA ÚLTIMA SEMANA DE 2021 E DE OLHO NA ÔMICRON

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DÓLAR ABRE A R$ 5.6674. A última semana do ano do ano tem agenda econômica com poucos indicadores e é mais curta devido ao encerramento dos mercados no Brasil, EUA, Europa e Japão na sexta-feira, véspera de Ano Novo. Saem nos próximos dias os dados fiscais de novembro do Governo Central e do Setor Público Consolidado, além do IGP-M de dezembro e a taxa de desemprego do trimestre até outubro. No exterior, os destaques nos EUA são as vendas pendentes de imóveis em novembro e o índice de atividade industrial de dezembro e, na China, o PMI Industrial e de serviços.

As bolsas de Paris e Frankfurt estão em alta, influenciadas pelos sinais positivos dos futuros de Nova York em sessão com liquidez reduzida e mercados ainda fechados no Reino Unido devido ao feriado de Natal. O que pode ter incentivado os investidores foi a notícia de que as vendas de fim de ano nos EUA aumentaram 8,5% em comparação às do ano passado, maior crescimento dos últimos 17 anos, segundo dados divulgados pela Mastercard Spending Pulse. Após milhares de voos terem sido cancelados em todo o mundo no fim de semana devido à retomada da pandemia de covid-19 os mercados europeus e Dow Jones Futuro ficaram receosos e tiveram queda. Ontem, Anthony Fauci, o principal conselheiro médico da Casa Branca, alertou para o risco de que a nova cepa do vírus sobrecarregue os hospitais, mesmo que cause casos mais leves da doença, e que os americanos não devem flexibilizar. Já o dólar continua em alta e os juros dos Treasuries longos em queda, depois do índice de gastos com consumo (PCE, na sigla em inglês) ter sido bem maior do que o previsto, o que reforçou um possível aperto do Fed, analistas já pressupõe que a alta de juros já inicie em março de 2022.

O ânimo dos mercados externos pode auxiliar os locais na volta do feriado de Natal.  O IGP-M de dezembro fica no foco no mercado de juros, após o IPCA-15 desacelerar para 0,78% em dezembro, mas encerrar 2021 no patamar de dois dígitos, acumulando alta de 10,42%, maior taxa para um fechamento de ano desde 2015, segundo o IBGE da última quinta-feira. Na Bolsa, a promessa do presidente Jair Bolsonaro de sancionar o projeto que prorroga a desoneração de 17 setores da economia até o fim de 2023 pode animar os investidores. No câmbio, a última pressão do ano promete vir da ptax (5ªF). Também serão monitoradas a zeragem do overhedge e remessas ao exterior, que levaram o BC a entrar duas vezes no mercado à vista na quinta-feira. No último pregão antes do Natal, o dólar mostrou forte volatilidade, refletindo a liquidez enxuta antes dos feriados de fim de ano. Segundo traders, alguns participantes aproveitaram a queda da moeda logo cedo para ir às compras. Também houve demanda residual para remessas sazonais de recursos ao exterior. A pressão compradora fez o BC entrar às 13h, vendendo US$ 190 milhões em leilão, e de novo às 14h, com carga maior (US$ 775 milhões). No total, injetou US$ 965 milhões no spot e conseguiu tirar o dólar da máxima intraday próxima de R$ 5,72 (R$ 5,7182) para devolver a moeda americana à estabilidade no fechamento (-0,08%), quando era cotada a R$ 5,6631.

Foi determinado pelo ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF), que o governo federal explique, em cinco dias, a obrigação da apresentação de prescrição médica para a vacinação infantil. Uma das apostas do presidente Jair Bolsonaro (PL) para o ano eleitoral de 2022, o Auxílio Brasil ainda não teve resultado esperado, segundo pesquisa do Datafolha. 

 

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