DÓLAR ABRE A R$ 5.4791. Divulgação dos balanços da Apple, McDonald’s e Visa, além da divulgação de importantes dados econômicos nos EUA, como: a primeira leitura do PIB do quarto trimestre de 2021 e o resultado das encomendas à indústria em dezembro são os destaques do dia. No Brasil, tem o dado de confiança da indústria em janeiro e o Tesouro realiza leilão de LTN e de NTN-F no fim da manhã.

Os índices futuros das bolsas de Nova York oscilam e segue em alta, um dia depois do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) manter os juros inalterados no país e sinalizar abertamente que pretende começar a elevá-los em março, para conter pressões inflacionárias e que a redução do balanço patrimonial será mais rápida do que foi em vezes anteriores, podendo começar em algum momento depois da elevação das taxas dos Fed Funds.

O Ibovespa pode pegar carona no otimismo dos futuros de ações nos EUA nesta manhã. Os investidores devem levar em conta também a decisão de governadores de congelar o ICM-S dos combustíveis por mais 60 dias, que pode apoiar também as ações da Petrobras e ajudar a aliviar a pressão sobre a inflação no País. No câmbio, o dólar tende a ficar volátil, diante da valorização do índice DXY, que compara o dólar ante seis divisas fortes, mas o fluxo ainda continua mandando tudo e um pouco mais por aqui, o real caiu pouco e muito menos ontem do que as demais moedas emergentes, mesmo com Powell disparando o índice DXY lá fora. É verdade que o discurso mais agressivo do presidente do Fed sobre a inflação afastou o dólar da mínima, quando furou os R$ 5,40, a R$ 5,3936. Mas não dá para dizer que tenha havido estresse no câmbio.

Augusto Aras, procurador-geral da República, contestou nesta quarta-feira, o relatório da Transparência Internacional que o acusa de 'alinhamento' ao presidente Jair Bolsonaro (PL). Em nota institucional, Augusto disse que vê o documento como uma 'tentativa irresponsável' de ataque e diz que exerce um cargo 'de natureza jurídica, e não de viés político'.