Minuto Mercado

BOLSAS OTIMISTAS AGUARDANDO FED ANUNCIAR APERTO E IPCA-15 GUIAR O PRÓXIMO COPOM

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DÓLAR ABRE A R$ 5.4304. As atenções globais se voltam para decisão da política monetária do Federal Reserve seguida da coletiva com o presidente da instituição, Jerome Powell, enquanto a divulgação do IPCA-15 de janeiro fica no radar local, além do Plano Anual de Financiamento (PAF) de 2022 que será publicado pelo Tesouro. A divulgação de balanços continua nos EUA e hoje é a vez de Boeing, Tela, Intel e AT&T.

As bolsas europeias e futuros de Nova York estão otimistas aguardando a decisão do Fed. Analistas preveem que os Fed Funds sejam mantidos perto de 0% ao ano, mas o início do ciclo de aperto monetário começa em março com chances dos juros ser reajustado ao longo do ano. O petróleo ganha força diante do dólar que avança ante euro e iene, mas tem queda diante de algumas moedas emergentes e ligadas a commodities. O conflito entre Ucrânia e Rússia segue no radar.  Nos últimos dias, os EUA e seus aliados da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) vêm se planejando para um possível conflito entre os dois países.

Enquanto se aguarda um tom mais duro do Fed, a desaceleração do IPCA-15 de janeiro pode diminuir as chances de um aperto mais agressivo no Copom de fevereiro, acima de 150 pontos-base da Selic. Segundo as Projeções Broadcast, a alta prevista é de 0,45% em janeiro, de 0,78% em dezembro, impulsionados pelo alívio de preços de combustíveis e de passagens aéreas. A inflação acumulada em 12 meses também deve ceder de 10,42% em dezembro para 10,06% em janeiro. Já o Ibovespa deve surfar a onda otimista das bolsas internacionais e alta do petróleo. De volta ao canal de baixa que tem sido a marca registrada das duas últimas semanas, o dólar à vista furou R$ 5,45 e terminou a sessão em queda firme de 1,24%, a R$ 5,4352. Na mínima intraday, tocou a marca de R$ 5,4287. Tem como próximos objetivos gráficos R$ 5,381, R$ 5,312 e R$ 5,259, segundo especialistas. Desde que o ano começou, o real subiu 2,52%. No mercado futuro, o contrato de dólar para fevereiro caiu 0,8% ontem (R$ 5,4500). O secretário de Assuntos Econômicos Internacionais, Erivaldo Gomes, antecipou que o decreto de redução do IOF deve ser assinado por Bolsonaro até março e o compromisso é zerar as alíquotas, de forma gradativa, até 2029.  O IOF sobre empréstimos com prazo médio de até 180 dias deve ser zerado em 2022; sobre cartões a redução começa em 2023 e acaba em 2027; sobre o câmbio segue em 1,10% até 2027 e será zerado em 2028. Sobre as transações externas com câmbio permanece em 0,38% e chegará a zero em 2029.

Diante da acirrada disputa eleitoral, o PT iniciou uma corrida para buscar informações sobre a atuação do ex-ministro da Justiça Sérgio Moro (Podemos), pré-candidato à Presidência, na consultoria Alvarez & Marsal. Já o governador de São Paulo, João Doria (PSDB) tentará se vender nacionalmente como o candidato que trouxe o primeiro imunizante contra a covid para o Brasil, a Coronavac.

 

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