DÓLAR ABRE A R$ 5.5029. Hoje São Paulo celebra seus 468 anos, mas para conter a pandemia alguns feriado foram antecipados no ano passado, por isso, hoje a cidade terá mercados, bancos, comércio e serviços abertos. O que fica no radar do dia são os índices de confiança do consumidor do Brasil e dos EUA em janeiro e balanços de empresas americanas. O Fundo Monetário Internacional (FMI) atualiza também as projeções para a economia mundial e de diversos países, inclusive o Brasil. A OCDE – Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico – divulgará o relatório e empregos do terceiro trimestre de 2021.

As bolsas operam mistas, com exceção às europeias que tem certa folga, após aumento acima do esperado do sentimento das empresas na Alemanha em janeiro, depois de 6 meses em queda. Petróleo, dólar e juros dos Treasuries têm alta. Os investidores seguem preocupados com as tensões entre Rússia e Ocidente com uma possível ação militar na Ucrânia e com o posicionamento do Federal Reserve, amanhã. Analistas preveem que os juros serão mantidos agora, mas na reunião de amanhã devem sinalizar a alta de pelo menos 25 pontos-base em março. Em relação à Ucrânia, após reunião virtual com líderes europeus, Joe Biden, presidente dos Estados Unidos, disse ontem à noite, que há "unanimidade total" no conflito com a Rússia.

Os mercados locais devem sentir à volatilidade dos ativos no exterior. Embora o orçamento de 2022 tenha sido sancionado, investidores aguardam definição de qual categoria será beneficiada com a verba de R$ 1,7 bilhão já que não foi citada nenhuma. O dado de confiança do consumidor fica no radar, após ter subido 0,6 ponto em dezembro, mas fechado 2021 em queda de 2,6 pontos. No câmbio, o dólar recuperou o patamar dos R$ 5,50 nesta segunda-feira, para fechar em alta de 0,88%, cotado a R$ 5,5032. Na máxima, tocou R$ 5,5247 (+1,27%), mas a perda de fôlego em escala global aliviou parte da pressão aqui. A primeira resistência técnica, de R$ 5,495, já foi superada. Grafistas apontam R$ 5,510 como barreira difícil de cruzar.

O ministro-chefe da Casa Civil, Ciro Nogueira, atual responsável pelo controle das movimentações do Orçamento da União, delegou ao secretário especial de Relações Governamentais da Casa Civil, Bruno Cesar Grossi de Souza, o poder de conceder e vetar decisões do Ministério da Economia na execução das verbas federais.