DÓLAR ABRE A R$ 5.3209. Mercados estão de olho no desenrolar da Evergrande, enquanto aguardam pelos discursos do presidente do Fed, Jerome Powell, e de outros dirigentes da instituição financeira americana. Por aqui, o IPCA-15 ficou em 1,14, ante 0,89% em agosto e deve confirmar a alta da Selic.

Em meio ao medo que ronda a respeito da Evergrande, fica a expectativa pelo discurso do presidente do Fed, Jerome Powell, e outros dirigentes ao longo do dia, principalmente para saber os impactos do tapering, com início programado para novembro, e como andam as condições econômicas. A Alemanha já mostrou novos indícios de fraqueza da atividade econômica e o PMI Composto do Japão melhorou em agosto, mas segue longe de 50.

O cenário externo de apreensão por conta da Evergrande deve impor cautela aos ativos domésticos, especialmente ao Ibovespa, que ontem teve sua terceira alta seguida. As incertezas no âmbito fiscal e o aumento do IPCA-15, podem embutir alta aos juros futuros e inibir apreciação do real. É unanime que a Selic suba 1 pp em outubro, atingindo 7,25%. Outro assunto importante é a reforma administrativa na Comissão Especial da Câmara, que prevê dar mais estabilidade a servidores, para ser aprovada são necessários 308 votos em Plenário. O câmbio pode ser influenciado pelos dados em conta corrente de agosto, com previsão de superávit de US$ 1,075 bilhão (mediana de pesquisa Broadcast), após déficit de US$ 1,600 bilhão em julho. E o dólar passou a subir no meio da tarde de ontem com o ruído fiscal e fechou cotado a R$ 5,3096 (+0,10%).

A intenção do presidente Jair Bolsonaro é acrescentar R$ 300 no Auxílio Brasil e disse que fará o possível. Em relação ao preço da gasolina sugeriu que se diminuíssem um pouco a concentração de etanol o valor poderia cair. O ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, distribuiu tratores e caminhões comprados com recursos do orçamento secreto, com a intenção em uma vaga no Senado.