Minuto Mercado
23/09/2021

EXTERIOR COM ÂNIMO, ENQUANTO EVERGRANDE E REAÇÃO AO COPOM FICAM NO RADAR
2 minute readDÓLAR ABRE A R$ 5.2624. No mercado local ficam no radar a decisão do Copom e a votação da reforma administrativa na comissão especial da Câmara, adiada de ontem para hoje. Além da arrecadação de agosto e o leilão de títulos do Tesouro. Já no exterior a expectativa é para a decisão de política monetária do BC da Inglaterra e os índices de gerentes de compras da Europa e Estados Unidos.
Depois do Fed ter prorrogado a retirada dos estímulos monetários, as bolsas internacionais reagiram positivamente. Mas os mercados continuam acompanhando o desenrolar da Evergrande, gigante chinesa do setor imobiliário. Mais cedo saiu a notícia de que o governo da China solicitou aos governos locais que se planejem para um possível colapso da empresa. O BC inglês disse que espera que os juros básicos sejam mantidos em 0,10% ao ano e o volume do seu programa de relaxamento quantitativo (QE, na sigla em inglês) em 895 bilhões de libras esterlinas.
Exterior animado deve repercutir no Ibovespa e o dólar tende a tirar pressão ante o real. Já os juros futuros devem se adequar à decisão do Copom de elevar a Selic de 5,25% para 6,25% e indicar outro ajuste igual em outubro, conforme já era esperado pelo mercado. Os pagamentos dos precatórios continuam em pauta e caso o governo não consiga encontrar uma saída, o Auxílio Brasil subirá somente R$ 8,51. No câmbio, o anúncio do tapering virou o dólar, que saiu de uma queda de R$ 5,25 na mínima para a máxima de R$ 5,3186, fechando em alta de 0,34%, a R$ 5,3041. O Fed mais hawkish deve atingir o fluxo aos emergentes.
Segundo a pesquisa Ipec a reprovação ao governo Bolsonaro, atingiu 53%, com 42% dos brasileiros avaliando o governo como péssimo e outros 11%, como ruim. E o ex-presidente Lula (PT) desponta mais de 20% à frente de Jair Bolsonaro (sem partido) nas eleições presidenciais de 2022 ele poderia vencer no primeiro turno. Bolsonaro ficará cinco dias de isolamento no Palácio da Alvorada por ter tido contato com o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, que testou positivo para a covid-19. A análise da PEC dos precatórios será comandada por líderes do Centrão.