Minuto Mercado

VALE-CAMINHONEIRO TENSIONA A CRISE ECONÔMICA-POLÍTICA E EVERGRANDE DÁ UM SUSPIRO PARA EXTERIOR

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DÓLAR ABRE A R$ 5.6620. As manobras econômicas-políticas que rompem o teto de gastos estão no foco dos mercados locais. No exterior, investidores aguardam pela divulgação de índices de gerentes de compras (PMI) nos Estados Unidos e Europa e discurso do presidente do Federal Reserve, Jerome Powell.

A notícia que Evergrande, empresa do setor imobiliário chinês, conseguirá pagar a dívida que vence neste fim de semana animam e dão fôlego a algumas bolsas da Ásia e europeias. Na Europa, após os PMIs do Reino Unido positivos a libra ganhou força. Já o euro, caiu menos do que o estimado em outubro, beneficiado pelo PMI industrial da Alemanha. Balanço da Intel menor que o esperado, fez suas ações caírem 8,79% nos negócios do after hours.

Bruno Funchal, secretário especial do Tesouro e Orçamento e Jeferson Bittencourt, secretário do Tesouro, juntamente com suas equipes deixaram o governo e deve contribuir para pressão dos mercados locais. Uma notícia boa meio ao cenário caótico, é que a comissão especial da Câmara que analisa a PEC dos precatórios concluiu a votação do texto e na semana que vem deve ir a plenário. As mudanças no texto aprovado possibilitam a inclusão de R$ 83,6 bilhões no teto em 2022.  O não cumprimento de teto de gastos pelo Guedes e o aceno de Bolsonaro aos caminhoneiros levaram o dólar a bater os R$ 5,69, sem que o Banco Central aparecesse de surpresa no câmbio, porque seria desperdiçar munição à toa. Nas últimas duas semanas, o montante de dólares injetados em cinco leilões extras foi de US$ 4 bilhões (sendo US$ 3,5 bilhões via swaps e US$ 500 milhões no mercado à vista). Ainda assim, a moeda americana flerta com R$ 5,70. Depois de fazer máxima em R$ 5,6905, o dólar desacelerou no fechamento para R$ 5,6676, ainda em alta firme de 1,92%. Desde abril, a moeda americana não ficava tão cara. Só esta semana, já acumula valorização de quase 4%.

Políticos acreditam que uma postura mais liberal na gestão de Bolsonaro já faz parte do passado, considerando o pedido de demissão de quatro secretários da equipe econômica. Valdemar Costa Neto (PL) e Ciro Nogueira (PP), egressos de governos petistas, estão na arquitetura do Auxílio Brasil de Jair Bolsonaro e afirmam que uma possível reeleição de  Bolsonaro e aliados dependem dos R$ 400/mês do Auxílio Brasil.

 

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