Minuto Mercado
21/02/2022

COMBUSTÍVEIS E IPCA-15 FICAM NO RADAR LOCAL ENQUANTO CONFLITO ENTRE RÚSSIA-UCRÂNIA NO GLOBAL
2 minute readDÓLAR ABRE A R$ 5.1364. A votação de dois projetos para reduzir os de preços dos combustíveis deve acontecer amanhã ou na quarta-feira e será acompanhada de perto pelo mercado. Agenda local da semana traz IPCA-15 e IGP-M de fevereiro, dados fiscais (Governos Central e o resultado primário consolidado), de emprego do Caged, arrecadação e a nova bandeira tarifária da Aneel. Já no exterior o PIB dos Estados Unidos e da Alemanha do quarto trimestre, e o índice de preços ao consumidor (CPI) da zona do euro. Hoje EUA celebra o Dia do Presidente, feriado mantém os mercados do país fechados e tende a diminuir os negócios globais.
Um possível encontro entre Joe Biden, presidente dos EUA, e Vladimir Putin, presidente da Rússia, para dialogarem a respeito da Ucrânia dá um certo fôlego aos mercados. Mas as bolsas europeias operam em queda nesta manhã repercutindo os indicadores locais. O PMI industrial alemão veio abaixo do esperado e o composto da zona do euro superou as expectativas em fevereiro, com uma alta do setor de serviços, porém queda no setor da indústria.
Mercados globais instáveis e feriado nos EUA podem limitar os negócios locais, embora o dólar em queda diante das moedas emergentes possa ser favorável ao real. A agenda local de hoje não traz dados relevantes, fazendo que investidores aguardem pela votação do pacote de combustíveis no Senado e pelo IPCA-15. Analistas acreditam que o ciclo de aperto monetário, ainda que em dose menor que 150 pontos-base deve continuar. Diante da atratividade do diferencial de juro (carry trade), o dólar desafiou por aqui na sexta-feira a alta em escala global e faltou pouco para, na mínima de R$ 5,1120 (-1,06%), voltar à faixa de R$ 5,10. Fechou a R$ 5,1400 (-0,52%). Completou a sexta semana seguida de queda (-1,95%), acumulando recuo de 3,13% em fevereiro e 7,82% em 2022.
Gilberto Kassab, presidente nacional do PSD, disse ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), que o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), é uma “extraordinária alternativa”.