Dólar abre a R$ 5,5442. No Brasil, os investidores acompanham a possível votação do parecer da PEC dos Precatórios, leilão de venda à vista de dólares e participação de dirigentes do Banco Central em eventos. Além, da divulgação dos dados da Vale no terceiro trimestre. Lá fora, a sequência de divulgação de balanços nos EUA e discursos de membros do Fed serão acompanhados.

Cenário externo cauteloso. Após na semana passada a temporada de resultados corporativos ter iniciado de forma positiva, investidores se preparam para a divulgação de novos balanços. Fica no radar também o debate sobre o teto da dívida americana. Após, Janet Yellen, a secretária do Tesouro dos Estados Unidos solicitar ao Congresso do país que eleve ou suspenda o teto para emissão de dívida no longo prazo. Simultaneamente, continuam as preocupações a respeito da expansão inflacionária, dando indícios de retiradas de estímulos monetários de grandes bancos centrais antes do fim do ano e desaceleração da economia global.

A possível implantação do auxílio emergencial até dezembro de 2022 e de que R$ 100 dos R$ 400 poderão ficar fora do teto de gastos pode contaminar os mercados locais. Diante das incertezas com as contas públicas, o Banco Central surpreendeu, após o fechamento do mercado, liderar o leilão de venda à vista de dólares. A medida pode diminuir a pressão sobre o dólar, mas não a extinguir, conforme investidores ficam incrédulos em relação ao avanço das reformas. No câmbio, o Banco Central surpreendeu, anunciando para esta manhã um leilão programado de venda de dólares no spot. Na operação, o Banco Central avisou que serão ofertados até US$ 500 milhões das reservas. Depois de uma breve trégua na sexta, fechando a semana em R$ 5,45, o dólar voltou a escalar ontem para a casa dos R$ 5,50, apesar de o BC ter vendido US$ 1,2 bilhão de swap em dois leilões não relacionados à rolagem.

Projeto que muda a cobrança do ICMS sobre combustíveis, aprovado pelos deputados na semana passada, é defendido pelo Arthur Lira (PP-AL), presidente da Câmara. Porém, os Estados calculam em R$ 32 bilhões as perdas com projeto que muda a forma de cobrança do ICMS. O presidente da Colômbia, Iván Duque, às vésperas da Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP-26), tem agenda hoje com o presidente Jair Bolsonaro no Palácio do Planalto.