Minuto Mercado

REFORMA DO IR ADIADA NOVAMENTE E EXTERIOR MISTO PODEM MANTER CAUTELA ANTES DO FED

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DÓLAR ABRE A R$ 5.2954. Com poucos indicadores os olhares se voltam para a reunião trimestral dos diretores do Banco Central com economistas do mercado. Presidentes do STF, Luiz Fux, e do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG) tem encontro agendado e o presidente Bolsonaro continua ameaçando o Supremo e pesando no Senado para abrir um processo de impeachment contra os ministros Luís Roberto Barroso e Alexandre de Moraes. Em meio aos riscos fiscais, os investidores se voltam para discurso do secretário especial do Tesouro e Orçamento do Ministro da Economia, Bruno Funchal em audiência da Comissão Mista do Orçamento. Nos EUA, o foco é a divulgação da ata da reunião de política monetária do Federal Reserve realizada em julho.

Os índices futuros de Nova York e as Bolsas europeias têm leve baixa diante da recuperação do petróleo, já o dólar tem queda diante de principais moedas e estabilidade diante dos juros dos Treasuries. Discurso do presidente do Fed, Jerome Powell, traz que o impacto da variante delta do coronavírus na atividade econômica do país ainda "não está claro". Joe Biden, presidente dos Estados Unidos, conversou ontem com Boris Johnson, primeiro-ministro do Reino Unido sobre a crise no Afeganistão, e concluíram em realizar uma reunião virtual com o G7 na próxima semana para tratar do assunto.

Os mercados locais devem responder a mais uma prorrogação da votação da reforma do imposto de renda, ontem o Ibovespa teve queda e chegou ao menor patamar desde 4 de maio, aos 117.903,81 pontos. A suspensão da votação levou em conta a insatisfação de setores industrial e financeiro. Os juros futuros e o dólar devem ter folga, mas diante das dúvidas no âmbito fiscal e político e pressões inflacionárias tudo indica que será passageiro. No câmbio, as coisas se acalmaram com a garantia de Campos Neto de que o BC vai fazer de tudo para manter a inflação na meta; então os juros do DI abandonaram as máximas e o dólar voltou a cair, fechando a R$ 5,2701 (-0,20%). O mercado gostou de ouvir que o BC agirá firme, se preciso, mesmo no ano eleitoral. A alta volatilidade do dólar, no entanto, é um sinal ruim. A moeda oscilou entre R$ 5,2371 e R$ 5,3036. Futuro/set fechou a R$ 5,3050 (+0,67%).

A votação da reforma eleitoral foi concluída pelo Senado e agora segue ao Senado. A principal mudança traz de volta as coligações entre partidos nas disputas proporcionais e restringe o alcance de decisões do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sobre as eleições. O Congresso tem uma lista de 35 propostas definidas como prioritárias pelo Presidente. Porém, 27 estão sem encaminhamento nas duas Casas.

 

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