Minuto Mercado

CONFRONTO ENTRE RÚSSIA-UCRÂNIA NO RADAR, ENQUANTO ESPERAM PELO FED E BC

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DÓLAR ABRE A R$ 5.1735. Os mercados continuam de olho na Rússia e Ucrânia, enquanto esperam os indicadores das vendas de moradias usadas nos EUA de janeiro e o índice de confiança do consumidor preliminar de fevereiro da zona do euro. No Brasil, a terceira reunião do trimestre do Banco Central com economistas e a videoconferência do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, com representantes de sindicatos e associação de funcionários são os destaques do dia.

Embora a tensão geopolítica entre Rússia-Ucrânia compromete o apetite por risco, há uma recuperação parcial das bolsas, com as europeias seguindo sem direção única e os futuros de Nova York em alta moderada, enquanto os juros dos Treasuries sobem e o dólar varia perto da estabilidade. O Ministério de Defesa russo disse que o presidente Vladimir Putin irá pessoalmente supervisionar os exercícios militares que envolverão múltiplos lançamentos de mísseis balísticos intercontinentais e de cruzeiro, neste sábado. O petróleo tem queda de mais de 2%, diante de um possível acordo nuclear com o Irã de aumentar sua oferta da commodity ao mercado. Na Europa, dados do varejo britânico em janeiro e balanços de empresas da região, como o da Renault, menores que o esperado, acende um sinal de alerta. A presidente do Federal Reserve (Fed) de Cleveland, Loretta Mester, disse ontem que a elevação de juros na reunião de março do Fed é necessária, seguida por novos aumentos de taxas nos próximos meses, e que, se a inflação não se controlar como o planejado, uma opção, será realizar um ajuste mais forte no segundo semestre.

Com a agenda local fraca, os investidores devem acompanhar o mercado externo, as divulgações de balanços de empresas e principalmente os discursos dos economistas do mercado sobre assuntos Internacionais e de Gestão de Riscos Corporativos. Nos dois encontros realizados ontem, os economistas mostraram preocupações de como a inflação vai se ajustar em 2022, diante da apreciação das commodities no início deste ano e de riscos geopolíticos. Os analistas apresentaram à autoridade monetária que há risco do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) superar a marca de 6,0% este ano, ficando acima do teto (5%).  No âmbito do câmbio, as tensões geopolíticas foram insuficientes para elevar o dólar na casa dos R$ 5,20 e nem o firmar abaixo de R$ 5,13. A piora do clima lá fora precipitou uma correção e, após três quedas seguidas (com recuo acumulado de 2,18%), o dólar se ajustou em alta de 0,76%, a R$ 5,1669. O target de R$ 5,10 ainda continua no foco e já circulam apostas até de que o dólar testará R$ 5 no curto prazo. Seduzido pela alta rentabilidade do Brasil, com perspectiva de Selic perto de 13%, o fluxo estrangeiro pode continuar influenciando o câmbio e favorecendo as apostas a favor do real, se a guerra não estourar lá fora.

O presidente Jair Bolsonaro volta ao Brasil após viagem à Rússia e Hungria com poucos acordos. Os Estados Unidos se mostraram desfavoráveis à visita, devido nem o momento e nem a pauta serem apropriados e relevantes.

 

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