Minuto Mercado
18/5/2021

À ESPERA DO FED E PRIVATIZAÇÃO DA ELETROBRAS
2 minute readDÓLAR ABRE À R$ 5.2640. Hoje investidores ficam à espera da privatização da Eletrobras e CPI da COVID. Não deixando de lado a preocupação com as projeções para o PIB brasileiro que estão cada vez mais elevadas para este ano. O boletim fiscal também está no radar. Além da estimativa de pressão inflacionária no Brasil, o investidor fica também de olho em discursos de membros do FED esperados para hoje.
A vacinação contra o coronavírus está ascendente e animando a reabertura econômica, fazendo com que a busca por preços atrativos permite alta das bolsas internacionais. O Japão entre janeiro e março teve queda anualizada de 5,1% do PIB e a segunda contração seguida do PIB da zona do euro. Com isso, a região entrou em recessão técnica, em meio a turbulenta pandemia. Esses indicadores decrescentes indicam a antecipação de alta de juros nessas economias, principalmente nos EUA, por isso, a divulgação da ata do Fed é muito aguardada, amanhã. Kaplan comentou que os EUA devem chegar perto do pleno emprego em 2022 e que, diante da pressão inflacionária, o Fed deve começar a subir a taxa dos Fed Funds já no ano que vem.
O mercado externo em alta pode sustentar o mercado doméstico, enquanto aguarda a votação da MP da privatização da Eletrobras que deve acontecer entre hoje e amanhã. O ex-chanceler Ernesto Araújo vai ao julgamento da CPI da Covid nesta terça-feira com bastante expectativa. O que pode gerar instabilidade, podendo inibir o Ibovespa de retomar os 123 mil pontos. Uma possível antecipação da alta dos juros nos EUA também pode trazer estabilidade. Investidores de câmbio e juros ficarão atentos às projeções macroeconômicas da SPE e nas reuniões do Banco Central (BC), assim como na entrevista fechada do presidente do BC, Roberto Campos Neto, com instituições privadas e a Febraban.
Jair Bolsonaro recebeu um "não" do PRTB partido de Levy Fidelix, falecido recentemente, e preocupa fiéis e aliados do presidente, devido Lula estar de volta e procurando parceiros para alianças. Aliados do petista e do presidente no Centrão acham que o tempo agora é desfavorável ao Bolsonaro.