DÓLAR ABRE A R$ 5.2554. O governo aumentou a alíquota do IOF para subsidiar o Auxílio Brasil, visando sua reeleição. A medida vai valer entre 20 de setembro e 31 de dezembro de 2021. Busca e apreensão da Polícia Federal na sede da Precisa Medicamentos, alvo da CPI da Covid, fica no radar em dia de agenda vazia. Enquanto investidores aguardam na próxima quarta-feira pela decisão de política monetária do Federal Reserve e no Brasil, do Banco Central.

As bolsas no exterior estão em queda, assim como os futuros de Nova York. O índice de inflação ao consumidor (CPI) da zona do euro, subiu 3% em agosto, dentro do esperado. Em relação a política monetário dos EUA, alguns economistas acreditam que o tapering, processo de retirada gradual dos estímulos monetários, iniciará até novembro.

Mercado local deve ficar morno levando em consideração o aumento do IOF, queda do petróleo e bolsas no exterior em queda. Além da vantagem de Lula numa possível disputa com Bolsonaro em 2022, segundo pesquisa Datafolha. A Comissão de Constituição e Justiça da Câmara validou ontem a Proposta de Emenda à Constituição que prevê o parcelamento do pagamento de precatórios, como são chamadas as dívidas judiciais, o que deve ser vista com bons olhos pelo mercado. No câmbio, o dólar seguiu a tendência de alta da moeda no exterior, com investidores reagindo ao dado forte de varejo nos EUA e buscando segurança diante dos rumores sobre o risco de calote da chinesa Evergrande. A moeda americana subiu 0,53%, a R$ 5,2650, mas conseguiu fechar a R$ 5,30.

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem 44% das intenções de voto para o primeiro turno da eleição presidencial de 2022 enquanto Bolsonaro (sem partido) mantém a segunda colocação, com 26%. No segundo turno, Lula venceria com 56% dos votos ante 31% de Bolsonaro, segundo pesquisa Datafolha. O projeto de lei antiterrorismo foi aprovado pela comissão especial da Câmara e agora seguirá para a votação no plenário.