Minuto Mercado

RÚSSIA-UCRÂNIA, DIRIGENTES DO FED E BC FICAM NO FOCO

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DÓLAR ABRE A R$ 5.1360. O possível conflito entre Rússia e Ucrânia continua sendo acompanhado de perto. Os Estados Unidos divulgam os dados de moradia e os pedidos de auxílio-desemprego enquanto investidores também acompanham os dirigentes regionais do Federal Reserve (Fed, o banco central americano) em eventos. No Brasil, o destaque é a reunião trimestral de diretores do Banco Central com economistas.

Indícios de bombardeios no leste da Ucrânia hoje pesaram nos mercados logo cedo, mas depois algumas começaram a se reanimar. Os juros dos Treasuries têm queda. Sobre o conflito, o governo dos EUA disse ontem que as forças armadas russas na fronteira com a Ucrânia aumentaram em 7 mil soldados. Depois da ata da última reunião de política monetária do BC americano não ter trazido novidades o que ficam no radar são os discursos de presidentes regionais do Fed. A presidente do Fed de São Francisco, Mary Daly, voltou a enfatizar que os ajustes nos juros devem iniciar em março.

A queda do petróleo e os futuros das bolsas de Nova York negativos podem influenciar no Ibovespa, assim como o dólar mais forte ante várias moedas ligadas a commodities pode deixar o real mais pressionado hoje. Os juros futuros ficam mais perto da estabilidade, enquanto aguardam alguma informação sobre a reunião de diretores do BC com o mercado e o leilão do Tesouro. Continuam no radar os projetos para reduzir os preços dos combustíveis, mas sem um desfecho assertivo. A votação de dois projetos foi adiada pelo plenário do Senado de ontem para a próxima terça-feira. Dados do BC mostraram que entrada líquida de US$ 845 milhões na semana passada no câmbio, sendo US$ 693 mi pela conta financeira. Na B3, o saldo de k externo na segunda-feira foi de R$ 1,79 bi, atraído pelo ciclo positivo das commodities. Com o fluxo aumentado de dinheiro para a bolsa e renda fixa, o dólar vai dando sinais de que voltará a R$ 5,10. Um dia após furar a marca de R$ 5,20 pela primeira vez desde setembro, provou que o piso é mais embaixo. Já na primeira metade do pregão, a moeda americana testou R$ 5,15, depois R$ 5,14 e acentuou a queda para R$ 5,12 quando o Fed soltou a ata. Fechou na mínima do dia, a R$ 5,1279 (-1,02%). Desde julho não ficava tão barata. Só este mês, o dólar já caiu 3,35%. Se somada a queda em janeiro (4,84%), acumula baixa de 8,03% este ano.

Bolsonaro acusou os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) de tentarem torná-lo inelegível para beneficiar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), nas próximas eleições deste ano.

 

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