Minuto Mercado
16/09/2021

PRECATÓRIOS E IGP-10 NO RADAR ENQUANTO AGUARDA PELO VAREJO DOS EUA
2 minute readDÓLAR ABRE A R$ 5.2365. Os indicadores do varejo e pedidos de auxílio desemprego dos EUA ficam no radar dos investidores, enquanto aguardam o desenrolar dos precatórios e IGP-10 de setembro no Brasil. Também fica no foco Bruno Funchal, secretário de Tesouro e Orçamento, e Adolfo Sachsida, secretário de Política Econômica, que em evento falarão sobre a nova grade de parâmetros macroeconômicos do governo, com estimativas para inflação e PIB.
Os dados darão o Norte aos negócios sobre o nível de acomodação da economia e apoiarão o mercado a direcionar as estimativas da política monetária que será adotada pelo Fed na semana que vem. Enquanto isso, os índices futuros de Nova York e petróleo têm desempenho negativo moderado. Após as exportações subirem na zona do euro em julho, depois de caírem por seis meses seguidos, as bolsas procuram se recuperar. Já na Ásia o que está pesando nos resultados são as questões regulatórias na China.
Mercado acompanha indefinições externas e internas, principalmente sobre a indecisão acerca dos precatórios. Espera-se que o tema seja votado hoje na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara. Esta indefinição está limitando e até mesmo inviabilizando a recuperação do Ibovespa, que fechou em queda pelo segundo dia seguido. A situação fiscal mal resolvida não teve força, porém, para mudar o rumo do câmbio e o dólar recuou em linha com o exterior, mantendo-se abaixo de R$ 5,25, em queda de 0,38%, a R$ 5,2375. O fluxo cambial ajudou. O BC informou resultado positivo em US$ 1,580 bilhão em setembro, até o dia 10, com a entrada líquida de US$ 1,753 bilhão pelo lado comercial, contra saídas líquidas de US$ 173 milhões pelo canal financeiro.
O Projeto de Lei Complementar 112/11 do Código Eleitoral foi votado pela Câmara dos Deputados nesta madrugada. A Câmara retomou a regra que prevê uma quarentena obrigatória para militares, policiais, promotores de Justiça e juízes que quiserem disputar as eleições a partir de 2026. Falta agora o Senado. O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse em entrevista que o clima eleitoral antecipado acaba afetando o avanço da agenda econômica.