Minuto Mercado

BOLSONARO e PACOTE DOS COMBUSTÍVEIS FICAM NO FOCO LOCAL

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DÓLAR ABRE A R$ 5.1793. No radar do dia estão as vendas no varejo e a produção industrial dos Estados Unidos em janeiro. Além da ata da reunião de política monetária do Federal Reserve que deve confirmar o ajuste do juro a partir de março. No Brasil, o Senado vota no pacote de soluções para diminuir os preços dos combustíveis, que inclui uma conta de estabilização dos preços, mudança do modelo de cobrança do ICMS e ampliação do vale-gás a famílias carentes. Fora isso, o encontro do presidente Jair Bolsonaro com Vladimir Puttin, em Moscou, para estreitar as relações comerciais também deve ser acompanhado pelos investidores.

Após a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) afirmar que não está vendo a retirada das tropas das fronteiras da Ucrânia como anunciado pela Rússia, as bolsas europeias e os índices futuros de Nova York estão sensíveis. A Bolsa de Londres é pressionada também pela aceleração da inflação ao consumidor no Reino Unido a 5,5% em janeiro, maior nível desde 1992, enquanto a produção industrial em dezembro na zona do euro foi maior que o esperado surpreendendo os investidores. Os juros dos Treasuries e o dólar têm queda. A Rússia anunciou hoje o fim das manobras militares e a saída de parte de suas tropas em locais estratégicos. As bolsas na Ásia fecharam em alta, influenciadas pela boa notícia do recuo da Rússia e pela desaceleração tanto da inflação ao consumidor (CPI) quanto ao produtor (PPI) da China.

O exterior misto deve trazer volatilidade às bolsas locais. Os resultados de balanços de empresas de vários setores, como Carrefour, Caixa Seguridade, Banrisul e BTG Pactual também estão sendo monitorados. A taxa de câmbio e os juros futuros podem se ajustar ao recuo do dólar e dos retornos dos Treasuries. E se espera que os dados semanais de fluxo cambial deem sequência nos ingressos de investidores estrangeiros, que têm apoiado à recuperação da Bolsa e queda da moeda americana e dos juros futuros. O dólar ontem, ficou volátil e voltou à faixa de R$ 5,18 e mantém no radar a aposta de que chegará a R$ 5,10. O smart money ajuda, a Selic elevada e, ontem, o anúncio da Rússia também. O que levou a moeda americana a tocar R$ 5,1667 na mínima (-0,99%), para fechar cotada a R$ 5,1807 (-0,72%).

Augusto Aras, procurador-geral da República (PGR), é ameaçado por Senadores da Comissão Parlamentar de Inquérito da Covid de sofrer um impeachment caso não encaminhe uma decisão sobre o indiciamento do presidente Jair Bolsonaro e de outras autoridades com foro privilegiado denunciadas na CPI da Covid.

 

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