Minuto Mercado

MERCADOS GLOBAIS ESPERAM PELO FED ENQUANTO LOCAL AVALIA IGP-10 E IBC-BR

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DÓLAR ABRE R$ 5.6842. Mercados cautelosos esperam pela decisão de juros do Fed e entrevista do presidente Jerome Powell. Por aqui, aguardam pela deflação do IGP-10 em dezembro e de queda na atividade medida pelo IBC-Br de outubro.

Os índices futuros de ações americanos e as bolsas europeias abrem o dia com sinais mistos, enquanto o mercado acionário da Ásia também fechou sem direção definida, após dados com resultados divergentes de atividade da China. No geral, o que se espera mesmo é que o Fed anuncie a aceleração no processo de retirada de estímulos, para tentar controlar a inflação nos Estados Unidos. No Reino Unido, novos dados acima do esperado ressalva a pressão da inflação e intensifica a importância das decisões do Banco da Inglaterra (BoE) e do BCE, amanhã. Enquanto, os mercados acompanham a propagação da variante de coronavírus ômicron pelo mundo e após estudo indicar que duas doses da vacina Coronavac não contém a cepa. Reino Unido e Itália já colocaram restrições para tentar conter o vírus.

A expectativa de o Fed aumentar o ritmo de retirada dos estímulos pode impactar na B3, já que em tese tende a deixar o mercado americano mais atrativo. Além disso, sinais negativos da recuperação da economia chinesa também podem influenciar negativamente o Ibovespa. Por outro lado, o juro no Brasil deve continuar elevado, o que pode minimizar os impactos do BC americano por aqui. Porém, hoje, a expectativa de deflação no IGP-10 de dezembro pode aliviar os juros futuros, assim como a previsão de queda no IBC-Br de outubro. Em provocação para o BC atuar de novo no mercado à vista, como já fez na última sexta (US$ 687 milhões) e segunda (US$ 905 milhões), o dólar ensaiou bater ontem em R$ 5,70 na reta final. Ontem, seja porque quis preservar o “efeito surpresa” ou porque não identificou disfuncionalidades no câmbio, o BC deixou de entrar no spot. Só atuou em leilão de linha, vendendo metade (US$ 500 milhões) da oferta de US$ 1 bilhão. Em boa parte do pregão, o dólar se comportou (na mínima, operou abaixo de R$ 5,62, a R$ 5,6190), mas abandonou a queda à tarde e testou máxima de R$ 5,6981 com o rebaixamento da perspectiva da nota do Brasil pela Fitch (abaixo). Também o suspense com o Fed ajudou a moeda americana a quase chegar nos R$ 5,70. Faz quatro pregões seguidos que o dólar sobe e fechou ontem a R$ 5,6937 (+0,35%). No câmbio futuro, o contrato para janeiro bateu R$ 5,7025 (+0,04%).

Segundo pesquisa do Ipec, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva tem 48% das intenções de voto para presidente da República, enquanto o presidente Jair Bolsonaro (PL) tem 21%. O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, explicou que tanto brasileiros quanto estrangeiros precisam apresentar o comprovante da vacina ao entrar no País.

 

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