Minuto Mercado
15/10/2021

HOJE É DIA DE IBC-BR E VAREJO NOS EUA
3 minute readDÓLAR ABRE A R$ 5.5104. Sexta-feira se inicia com os investidores aguardando o IGP-10 de outubro, o IBC-BR de agosto e outro leilão com oferta nova de até US$ 1 bilhão em swap cambial, pelo terceiro dia seguido. Continuam no radar a participação do presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, e o diretor de Política Monetária, Bruno Serra Fernandes, em eventos. Nos Estados Unidos, serão acompanhados os indicadores de vendas no varejo de setembro e as leituras de outubro do sentimento do consumidor e do índice Empire State, além do balanço do Goldman Sachs.
Os balanços positivos do terceiro trimestre divulgados pelos bancos americanos trouxeram um tom positivo aos índices futuros de Nova York e às Bolsas europeias e da Ásia. Investidores à espera de mais dados dos EUA e comentários sobre política monetária de dirigente do Federal Reserve (Fed, o BC americano), fazem os juros dos Treasuries longos subirem e o dólar oscila com viés de baixa.
Os indicadores de inflação e de atividade interna devem dar o tom ao mercado de juros, enquanto esperam por discursos de Campos Neto e Bruno Serra. No câmbio, o fluxo vai batendo em retirada do Brasil com o noticiário populista, que deixa a impressão de que o Banco Central enxuga gelo e que o real vai continuar se depreciando, mesmo com as atuações extraordinárias no câmbio. O órgão vai fazendo o que pode, mas ontem, mais um leilão extraordinário de swap (US$ 1 bilhão) teve efeito efêmero sobre o dólar, que voltou a fechar em alta, cotado a R$ 5,5161 (+0,13%), depois de bater a mínima de R$ 5,4694.
Bolsonaro disse em sua live semanal que caso o Congresso Nacional derrube seu veto à proposta de compra de absorventes para pessoas em situação de vulnerabilidade, ele pode ter que tirar verbas da Saúde e da Educação para financiar a compra. O presidente da Câmara, Arthur Lira (Progressistas-AL), adiou a votação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que muda a composição do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) e aumenta o poder do Congresso sobre o órgão, pela segunda vez, isto porque ele ainda não tem apoio suficiente para aprovar o chamado “Conselhão” que é o responsável por fiscalizar a conduta de procuradores e promotores.