Minuto Mercado

MERCADO ACOMPANHA ÔMICRON ANTES DE PPI DOS EUA E ATA DO COPOM

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DÓLAR ABRE R$ 5.6666. Nesta terça-feira ficam no foco a ata do Comitê de Política Monetária (Copom) e a Pesquisa Mensal de Serviços (PMS). No mercado de câmbio, o BC faz leilão de linha de até US$ 1 bilhão para vencimentos de fevereiro. Ainda se espera pela votação nas mudanças feitas por senadores na PEC dos Precatórios. Lá fora, tem o índice de inflação ao produtor (PPI) dos Estados Unidos.


Os índices futuros de Nova York e os mercados de ações na Europa tiveram queda nesta manhã, já os juros dos Treasuries leve alta e o dólar também perdeu força ante o euro. Resultados gerados pela variante ômicron do coranavírus, que se mostrou mais resistente que outras cepas à vacina da Pfizer e BioNtech, segundo estudo divulgado há pouco. O euro teve alta perante o dólar, devido crescimento de 1,1% da produção industrial na zona do euro em outubro ante setembro. Os investidores aguardam pela decisão da política monetária do FED. A expectativa é de que a autoridade monetária mantenha a taxa de juros perto de 0%, mas deve acelerar o ritmo de redução do afrouxamento quantitativo, iniciado em março de 2020.

Mercado externo negativo deve ajustar os ativos financeiros, sendo que as atenções vão para ata do Copom em meio a expectativas por decisões de juros de uma série de Bancos Centrais de países desenvolvidos e emergentes nos próximos dias. Os economistas acreditam que haverá alterações na política monetária dos Estados Unidos e isso pode atingir a taxa de câmbio. Os dados de serviços devem confirmar ainda o cenário de recessão técnica apontado pelo PIB do terceiro trimestre e reforçado pelos dados fracos do varejo em outubro e ainda o IPCA de novembro abaixo do consenso. No câmbio, o BC interveio ontem com leilão de spot de US$ 1 bilhão, assim que o dólar bateu a máxima de R$ 5,6787. O BC aceitou cinco propostas e injetou US$ 905 milhões no câmbio à vista. Na última sexta-feira, já havia colocado US$ 687 milhões. Apesar de vir atuando de surpresa para corrigir a disfuncionalidade do câmbio, diante das remessas sazonais de fim de ano, a estratégia tem falhado em devolver o dólar abaixo de R$ 5,60. A moeda americana encerrou a R$ 5,6741 (+1,07%). No câmbio futuro, o dólar para janeiro subiu 1,05%, a R$ 5,7005.

Julgamentos previstos na agenda do STF para os próximos meses podem virar munição nas eleições de 2022 e acirrar a disputa entre o presidente Jair Bolsonaro e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Na lista tem a retomada da análise do marco temporal para demarcações de terras indígenas, a taxação de grandes fortunas e a proibição da chamada "linguagem neutra" nas escolas.

 

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