Minuto Mercado
13/12/2021

EXTERIOR OTIMISTA AGUARDANDO JUROS, ATA DO COPOM E RTI
3 minute readDÓLAR ABRE A R$ 5.6118. Semana com decisões de política monetária como Fed, BCE, BoE e Banxico chamam atenções dos investidores. No Brasil, investidores acompanham a agenda cheia com a ata do Copom, RTI, dados de atividade, IBC-Br e volume de serviços. Com o recesso parlamentar chegando, fica a expectativa que a Câmara vote nas mudanças da PEC dos precatórios e finalize o orçamento para 2022.
As bolsas têm considerável alta, aguardando a política monetária de vários países, já os índices futuros de ações de Nova York e o petróleo têm ganhos equilibrados, após a Ásia ter fechado com resultados variados. A inflação mundial que se acreditava ser transitória já não se tem tanta certeza assim e a variante de coronavírus ômicron é outro agravante para os bancos centrais levando o tapering do Fed e as tensões entre EUA e China ficarem no radar. Em meio à crise de liquidez no mercado imobiliário e a desaceleração da atividade, a China sinalizou injetar estímulos fiscais para garantir estabilidade econômica.
Exterior positivo pode alavancar os ativos domésticos, com expectativa para o Ibovespa, que pode emplacar nova valorização. Porém, devido a definição dos juros por parte de vários bancos centrais, o câmbio e os juros ficam sob alerta. Amanhã no Brasil, a ata do Copom pode adotar um tom menos agressivo depois do comunicado hawkish na semana passada e do IPCA de novembro menor que o esperado pelo mercado. Já o RTI deve atualizar projeções do Banco Central para a inflação, com uma taxa acima do teto da meta em 2022. E para completar os desafios locais, a variante ômicron avança pelo País. Na sexta, o câmbio, mesmo depois de o BC ter surpreendido o mercado com a intervenção no mercado à vista, na tentativa de compensar o fluxo negativo de remessas ao exterior, o dólar teimou em se manter acima de R$ 5,60. O dólar fechou em alta de 0,72%, a R$ 5,6140. No câmbio futuro, subiu 0,78%, cotado a R$ 5,6415.
O partido PDT entrou com uma ação no STF contra as mudanças realizadas pelo governo federal no Programa Universidade para Todos (Prouni), inicialmente o programa disponibilizava bolsas para estudantes da rede pública cursarem o ensino superior em universidades privadas. Agora os estudantes da rede privada também passam a ter direito.