Minuto Mercado

SEMANA COM ATA DO COPOM E IPCA DIANTE DE EXTERIOR CAUTELOSO

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DÓLAR ABRE A R$ 5.2325. O foco dessa semana vai para o IPCA de julho e a ata da reunião do Copom. O IGP-DI, vendas no varejo, e o volume de serviços no País também serão acompanhados, além de balanços corporativos. Também ficam no radar dos investidores a PEC dos Precatórios, a MP do Bolsa Família, as votações da proposta de reforma do IR e o voto impresso na Câmara. Já no exterior, a inflação ao consumidor (CPI) e ao produtor (PPI) dos Estados Unidos em julho, a prévia do índice de sentimento do consumidor americano de agosto e a produção industrial de junho da zona do euro são alguns indicadores aguardados pelos investidores.

As bolsas europeias e os índices futuros de Nova York têm queda, exceto a Bolsa de Paris e do Nasdaq futuro que têm viés de alta. Ações do setor de energia sofre tensão diante de quedas do petróleo, só sexta-feira a perda chegou a 6%. Investidores continuam acompanhando os impactos da variante delta na economia mundial. Outros fatores que estão influenciando são os dados da balança comercial da China que foram mais baixo do que o esperado e o aumento das importações na Alemanha se comparado com o das exportações. As bolsas asiáticas fecharam mistas, com ganhos na China e queda em Seul. No entanto, o pacote de infraestrutura tem evoluído no Senado dos EUA com possibilidade de aprovação na próxima semana.

O exterior cauteloso deve adicionar cuidado com os negócios locais. O mercado de juros aguarda pela ata do Copom e do IPCA de julho para eventuais ajustes nas projeções da Selic. Na Bolsa e no câmbio, os investidores acompanham o desenrolar das discussões sobre o parcelamento dos precatórios e o novo valor do Bolsa Família, enquanto esperam a votação da proposta do Imposto de Renda. Mesmo com forte oposição de entidades empresariais, o deputado Celso Sabino (PSDB-PA), relator da reforma do IR, prevê que a proposta será aprovada com mais de 300 votos pelo plenário da Câmara nesta terça-feira. Para especialistas, a proposta de tributação de lucros e dividendos deve elevar a carga tributária de pequenas e médias empresas que optam pelo regime de lucro presumido. A a redução do IRPJ proposta não vai compensar a tributação de dividendos na fonte - com uma alíquota de 20% para essas empresas. As informações de que Guedes estaria marcando território contra as investidas fura-teto do Refis e dos precatórios caíram bem para os negócios, na sexta, mas o câmbio não conseguiu relaxar totalmente. O dólar sustentou alta de 0,4% no fechamento (R$ 5,2363), embora tenha abandonado a máxima (R$ 5,2755). Além de ter acompanhado os ganhos em escala global com o payroll, a moeda americana continuou sentindo as pressões internas por mais gastos para medidas populistas e a ameaça de ruptura institucional no País.

Arthur Lira (Progressistas-AL), presidente da Câmara dos Deputados, decidiu levar para o plenário a discussão sobre o voto impresso, mesmo sem provas reais. Voltou a tramitar a denúncia contra o senador Flávio Bolsonaro (Patriota-RJ) sobre desvio de salário de servidores, conhecida como “rachadinhas”.

 

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