Dólar abre a R$ 5.5623. Além da votação em segundo turno da PEC dos Precatórios na Câmara, a semana traz ainda IPCA de outubro, pesquisa de serviços e vários balanços. No exterior, hoje tem discurso de vários dirigentes do BC americano, inclusive, o presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, e durante a semana há a divulgação da inflação ao consumidor e produtor dos EUA.

Os mercados internacionais mistos, com futuros de Nova York em leve crescimento após consideráveis ganhos na última semana, levando em consideração o relatório de emprego americano melhor do que o esperado. As bolsas europeias também ganham fôlego, enquanto o dólar tem direções mistas ante moedas emergentes e ligadas a commodities. Na Ásia, as bolsas também ficaram mistas, diante da alta da balança comercial da China, cujas exportações cresceram 27,1% em outubro, além das expectativas.

A decisão de suspender o pagamento dos precatórios, feita pela ministra Rosa Weber, do STF, deve manter a cautela do investidor e impedir o andamento da aprovação da PEC. Além disso, o exterior misto também pode impedir o avanço da vontade local, por outro lado os balanços corporativos ajudam a direcionar os negócios. A perspectiva de um nível mais contracionista para o juro, diante dos riscos fiscais, tem ajudado a justificar o dólar na faixa de R$ 5,50/R$ 5,60. No último pregão, a moeda quase furou R$ 5,50 na mínima intraday (R$ 5,5035). Sob correção firme (-1,49%), diante do aumento do apetite do mercado por risco e do fluxo antecipado pela Selic atraente, o dólar terminou o dia cotado a R$ 5,5227 e encerrou a semana acumulando queda de 2,19%.

André Mendonça, indicado pelo presidente Jair Bolsonaro ao Supremo Tribunal Federal (STF), deve ser sabatinado pelos senadores.  Bolsonaro disse nesta sexta-feira, que foi eleito com o discurso de renovação em 2018 e que o Brasil votou em alguém do Centrão.