Minuto Mercado

SEMANA COM PRECATÓRIOS, ATA, FED E PAYROLL

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DÓLAR ABRE A R$ 5.6264. Semana curta devido ao feriado de Finados, mas com a paralisação hoje dos caminhoneiros e, na quarta-feira, a possível votação da PEC dos Precatórios na Câmara e a divulgação da ata do Copom. No exterior, as decisões de política monetária do Federal Reserve e do Banco da Inglaterra (BoE) ficam no radar, além do relatório mensal de emprego dos Estados Unidos, o chamado payroll. Também continuam no radar os balanços corporativos locais e internacionais, como os do Bradesco, Itaú Unibanco, Pfizer, BP, Credit Suisse e Commerzbank.

Nesta manhã os bolsas europeias e futuros de Nova York operam em alta, assim como o petróleo, enquanto o mercado aguarda o anúncio do Fed pelo início do chamado "tapering", a retirada gradual dos estímulos. Ainda hoje, saem os dados de atividade industrial e de investimentos em construção dos EUA. Na Ásia as bolsas ficaram mistas, a do Japão em alta após o partido governista japonês manter a maioria no Parlamento na eleição deste domingo, fortalecendo a possibilidade de estabilidade política. Já na China, os dados de atividade tiveram sinais híbridos.

Bolsas internacionais e petróleo em alta devem ser notados com cautela pelo mercado interno, que se atenta a greve dos caminhoneiros iniciada hoje e em meio à expectativa com a votação da PEC dos Precatórios nesta semana. Paulo Guedes, ministro da Economia, disse no fim de semana que o governo trabalha com a aprovação da PEC. Porém, por ser uma PEC, é necessário ter a maioria dos votos na Câmara, ou seja, pelo menos 308 votos favoráveis. Após bater R$ 5,6629 na altura do fechamento da Ptax de novembro (R$ 5,6430), o dólar fechou abaixo das máximas, mas ainda em alta, a R$ 5,6461 (+0,37%), acumulando no mês de outubro valorização de 3,67%. A mínima de R$ 5,5981 foi atingida em meio à entrevista do novo secretário do Tesouro, Paulo Valle, que admitiu a possibilidade de atuar em conjunto com o Banco Central, reduzindo a oferta de prefixados e recomprando títulos.

A rejeição do presidente Jair Bolsonaro nas redes tem aumentado constantemente desde o dia 7 de setembro, segundo a Pesquisa Modalmais mostra que 52% das pessoas avaliam o governo como ruim ou péssimo (0,6 ponto percentual a mais do que na última semana). Os que veem o governo como bom ou ótimo são 24,3% (0,2% p.p. a menos) e os que o consideram como regular, são 24,1% (uma diminuição de 0,4%). Já a pesquisa PoderData mostra que o ex-presidente Lula (PT) tem a maior parcela de eleitores: 36% só votariam nele em 2022. O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) fica em 2º lugar nesse quesito, com 28%.

 

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