Minuto Mercado
01/09/2021

DIA DE PIB E DE DADOS NOS EUA E POR AQUI O FOCO FICA EM CAMPOS
3 minute readDÓLAR ABRE A R$ 5.1629. Investidores acompanham neste início de mês os dados de atividade industrial e de consumo na Europa e Estados Unidos, como os PMIs de agosto e a criação de empregos no setor privado americano, uma prévia do payroll desta sexta-feira. Por aqui, o Produto Interno Bruto (PIB) do segundo trimestre está entre os principais indicadores, sem tirar o olhar do Roberto Campos Neto, presidente do BACEN, que participará de audiência pública na Câmara dos Deputados.
Os índices futuros de Nova York, juros dos Treasuries e o dólar diante das principais moedas abrem o dia em alta, com investidores aguardando pelos dados de emprego americano, após Powell, presidente do Federal Reserve, indicar a adoção mais “dovish” para a política monetária diante das dúvidas que a variante delta ainda está causando na recuperação econômica mundial. O petróleo apoia as ações de energia enquanto aguarda os resultados da reunião da Opep+ hoje. Na Europa, após os dados do setor manufatureiro na região terem caído em agosto devido a novo surto da covid-19, as bolsas subiram e continuam na mesma performance.
Exterior continua positivo beneficiando o mercado local diante discurso de Lira, presidente da Câmara, de que não há possibilidade de ultrapassar o teto de gastos para o pagamento dos precatórios sendo que a solução está sendo conversada entre Executivo, Judiciário e Legislativo. Banco do Brasil e a Caixa promoverá uma reunião on-line com os bancos privados para esclarecer mal-entendidos causados pelo manifesto "A Praça é dos Três Poderes", liderado pela FIESP. No câmbio, a pressão técnica na disputa para a formação da Ptax, além da baixa do dólar em escala global, blindou dos ruídos domésticos a moeda americana, que aliviou para o patamar de R$ 5,17. No fechamento, valia R$ 5,1719 (-0,34%), depois de oscilar entre a máxima de R$ 5,1978 e mínima de R$ 5,1167. Longe do estresse de julho, quando disparou 4,76%, o dólar teve comportamento bem mais tranquilo em agosto, acumulando queda de 0,73%. No pico do mês, chegou a valer R$ 5,4248, mas nas últimas semanas foi devolvendo.
Segundo Rodrigo Pacheco (DEM-MG), presidente do Senado, há possibilidade de o auxílio emergencial ser estendido já que o aumento para o Bolsa Família com a necessidade de ficar dentro do teto de gastos e o pagamento de precatórios em 2022 estarem pesando.