Minuto Mercado
01/02/2022

EUROPA OTIMISTA COM INDICADORES E BALANÇOS CONTINUAM NO RADAR
2 minute readDÓLAR ABRE A R$ 5.2993. No exterior, investidores acompanham a divulgação dos balanços da ExxoMobil e da Alphabet, controladora do Google, assim como indicadores na Europa e os índices de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) dos Estados Unidos. Por aqui, saem o IPC-S, a balança comercial e o PMI industrial de janeiro. A participação do ministro da Economia, Paulo Guedes, em evento online será acompanhada.
As bolsas continuam mistas, com futuros de Nova York em queda, após forte alta nos dois últimos pregões, já as bolsas europeias avançam, após as divulgações de dados de desemprego da zona do euro e balanços corporativos, como o do UBS, com resultados maiores do que o esperado. A libra caiu ante o dólar após a divulgação do PMI industrial do Reino Unido, ter tido o desempenho menor do que o esperado em janeiro e os PMIs industriais da zona do euro e da Alemanha subirem em janeiro menos do que o previsto.
Na primeira reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) que acontece hoje as movimentações tendem a ser limitadas, aguardando a confirmação das previsões do aumento de 150 pontos-base da Selic, para 10,75%, amanhã. Fica no radar também o IPC-S, que, segundo projeções, deve desacelerar a 0,46% em janeiro, diante do alívio em Habitação e Transportes. Os interesses especulativos, em dia de briga de ptax (-0,7%, a R$ 5,3574), ajudaram a derrubar o dólar à faixa de R$ 5,30. No último pregão do mês, o dólar fechou em forte queda de 1,56%, a R$ 5,3059, após bater R$ 5,2850 na mínima intraday. Em janeiro, perdeu 4,84%. No câmbio futuro, a moeda para março recuou 1,17% ontem, a R$ 5,34200.
O presidente Jair Bolsonaro (PL) cancelou sua participação na solenidade de abertura do ano do Judiciário, marcada para às 10 horas, após tensão instalada por descumprir intimação do ministro Alexandre de Moraes e faltar a um depoimento na Polícia Federal (PF). As prisões por corrupção realizadas pela Polícia Federal chegaram, em 2021, ao menor patamar dos últimos 14 anos, em queda desde 2019, quando Bolsonaro assumiu o cargo.