Informações de mercado
14/10/2020

Alinhamento em relação ao cenário fiscal do país
Dólar comercial abre a R$ 5,5717. Autoridades econômicas do Brasil mostram alinhamento em relação ao cenário fiscal, Roberto Campos Neto do BC, falou em entrevista ontem que a variável fiscal passou a ter mais peso nas decisões sobre política monetária. Bruno Funchal do Tesouro Nacional, falou que o governo não tem espaço para errar e que o país precisa que as reformas fossem mais rápidas. Paulo Guedes, defendeu reformas e consolidação fiscal em carta do FMI.
O FMI estima que o Brasil com o aumento de gastos do governo com a pandemia, pode fazer o país registrar déficit primário até 2025.
Dados do IBGE apontam que em agosto de 2020, o volume de serviços no Brasil cresceu 2,9% em relação a julho, sendo a terceira taxa positiva seguida, acumulando alta de 11,2%, no período.
A prévia do Indicador de Incerteza da Economia (IIE-Br) da FGV aponta queda de 1,8 ponto em outubro, ficando com 144 pontos. Se o resultado se confirmar representa uma desaceleração da tendência de queda em relação ao mês de setembro.
Na China, os bancos do país concederam 1,9 trilhão de yuans em empréstimos no mês de setembro, bem acima do valor de agosto que foi de 1,2 trilhão de yuans, mostrando recuperação da segunda maior economia mundial. Mantendo expectativa do mercado, o Banco do Coreia manteve a taxa básica de juros em 0,50% ano. As bolsas asiáticas fecharam em sua maioria em baixa nessa terça-feira.
A produção industrial da zona do euro cresceu 0,7% em agosto em relação a julho. Os índices futuros das bolsas de Nova York e europeus operam em baixa, com aumento de casos de covid-19 e com a pausa dos testes da vacina da Janssen.
De acordo com a Agência Internacional de Energia, a oferta mundial de petróleo caiu para 600 mil de barris por dia em setembro.